quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Para Raíma

"Poema do Mar Nocturno"

Havia suspiros no ar
e gritos de inquietação.
E o doce marulho do Mar
era uma nocturna oração!

E todas as estrelas do céu
tombaram no teu olhar.
E o teu corpo – qu’era meu
estremeceu num esgar!

E o teu ventre intumescido
com um furor incontido
precedeu a maré-cheia.
E as ondas, surdindo da bruma,
cobrindo-te as coxas de espuma,
agonizaram na areia! "

A Voz do Vento"

Sem comentários:

Enviar um comentário